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Alguém estar quando necessitamos é o que nos torna humanos

Por Maria João Lopes (professora)

Eu não estava cá. Não estava cá quando um ser não-vivo deu a volta a todo um planeta e nos enviou para casa. No regresso continuei ausente: aterrei na Escola Básica Carlos Ribeiro por volta dos idos de Março.

Fui recebida por vozes simpáticas e olhos sorridentes. Por gente disposta a dar do seu tempo para ajudar. Para me ajudarem.

No início era a Classroom. Ensinaram-me e disseram - “Agora vai e faz”. E eu fui. Vou indo e fazendo, na certeza de estar acompanhada por quem sabe decifrar florestas de siglas quase impenetráveis, por vozes atentas que me dizem: -“Professora, não é por aí!”. Por quem tem mundos misteriosos dentro de mails onde está tudo o que é necessário, pessoas que dominam tabelas, o Excel, o Power point e que conhecem os cantos à casa!

Mas que sobretudo estão. E alguém estar quando necessitamos é o que nos torna humanos.

Muito obrigada por todos estes dias, horas, minutos.

Muitos parabéns a todos vós que são a Escola. E que venham mais 25!