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Mensagens

A mostrar mensagens de abril, 2024

Laço Azul - Dia da Prevenção dos Maus Tratos na Infância

  Por Luísa Mateus Há laços de todas as cores mas, neste dia, o último do mês de abril, o azul é prevalente no nosso agrupamento. Assinalamos o mês de abril como o mês da prevenção dos maus tratos na infância, com a formação de um laço humano, atividade desenvolvida pela equipa PES, em parceria com o SPO, CD e Câmara Municipal do Seixal (CMS). Quando comemoramos uma data como esta, queremos recordar que ainda há muitas crianças e jovens vítimas de maus tratos. É uma causa pela qual todos nós devemos lutar diariamente, 365-366 dias por ano. Mas, como sabemos, nunca é demais dar destaque a este dia especial. Luta também, apoiando quem sofre ao teu lado, denunciando quem pratica maus tratos. Veste-te de azul, usa um laço azul!

Viva o 25 de Abril! Viva Portugal!

Discurso proferido por Leonor Valido e Inês Santos durante a manifestação dos alunos da Escola Básica Carlos Ribeiro, no dia 19 de abril, comemorativa dos 50 anos do 25 de abril. Meus amigos e camaradas. Hoje, encontramo-nos aqui, para celebrar não apenas uma data no calendário, mas sim um marco na história da nossa nação, um símbolo da coragem e determinação de um povo que ansiava por liberdade e igualdade - o 25 de Abril. Há 50 anos atrás, o povo português juntou-se e uniu todas as suas forças para derrotar um regime que sufocava as suas vozes e os seus sonhos. Este dia representou não apenas a queda de um regime opressivo, mas também o despertar de uma nova era de esperança e progresso. Homens e mulheres, jovens e velhos, trabalhadores e intelectuais marcharam juntos, ansiosos por um novo amanhecer, onde a tirania e a ditadura seriam substituídas pela democracia, onde a censura seria vencida pela livre expressão. Marcharam não apenas por si mesmos, mas também por todos aqueles que

As Melodias da Revolução

Por Inês Simões No coração da Revolução dos Cravos, que teve lugar em Portugal a 25 de abril de 1974, a música emergiu como uma expressão poderosa de resistência e esperança. Entre as muitas canções que se destacaram nesse momento histórico, "Grândola, Vila Morena" de Zeca Afonso, eternizou-se como um hino icónico na luta pela liberdade. A música, lançada em 1971, adquiriu uma nova dimensão durante a Revolução dos Cravos, ao ser escolhida como sinal radiofónico para dar início às operações militares que depuseram o regime ditatorial de Marcelo Caetano. A escolha da melodia como código transmitido pela rádio, foi estratégica e simbólica, uma vez que "Grândola, Vila Morena" evocava sentimentos de solidariedade e unidade. Zeca Afonso, conhecido como o "Trovador da Liberdade", era um músico e compositor comprometido com as causas sociais e políticas. As suas letras poéticas e melodia envolvente tornaram-no uma figura respeitada entre os ativistas que lutavam c

Igualdade de Género - Construir um Mundo Sem Barreiras

  Por Inês Simões A procura pela igualdade de género é uma jornada fundamental na construção de uma sociedade justa e inclusiva. Na nossa escola somos desafiados a refletir sobre como podemos contribuir para promover um ambiente onde todos tenham oportunidades iguais, independentemente do género. A igualdade de género não é apenas uma questão de justiça, é também um caminho para o crescimento e desenvolvimento de toda a comunidade escolar e da comunidade em geral. Devemos reconhecer e valorizar as habilidades e talentos de todos, sem limitações baseadas em estereótipos de género. É importante que promovamos discussões abertas sobre igualdade, respeitando as diferentes perspectivas e experiências. Ao entendermos as desigualdades existentes, podemos trabalhar juntos para superá-las e criar um ambiente mais inclusivo. Na escola, devemos incentivar a participação de todos os estudantes em atividades e disciplinas, sem impor limites baseados no género. Educar para a igualdade é construir um

A importância dos símbolos na revolução dos cravos

Por Marta Borge A Revolução dos Cravos, em Portugal, em 1974, foi marcada pela importância que desempenhou na queda do regime autoritário. Os símbolos, especialmente o cravo vermelho, emergiram como poderosas ferramentas de expressão e resistência pacífica. O gesto simbólico de soldados e civis colocando cravos nas armas dos militares transmitiu uma mensagem de união e solidariedade, reforçando a determinação em busca da liberdade. O cravo, com sua cor vibrante, tornou-se o ícone visual da revolta, representando não apenas a não violência, mas também a esperança de uma mudança positiva. Esse símbolo transcendeu as barreiras linguísticas, conectando pessoas em torno de um objetivo comum: a queda do regime autoritário. A força dos símbolos durante a Revolução dos Cravos vai além do seu significado visual. Eles encapsularam a resistência popular, transformando-se em instrumentos de comunicação não verbal que uniram os cidadãos na luta por uma sociedade mais livre e justa. Assim, os símbol

Curiosidades sobre a Revolução dos Cravos

Por Afonso Ramos No dia 25 de Abril de 1974, Portugal viveu a revolução dos cravos, um tumulto sem sangue, que sensibilizou o mundo. Quem diria que a revolução portuguesa iria até influenciar revoluções em outros países, como em Espanha, no Brasil e na Venezuela? A revolução dos cravos reacendeu a esperança e o sorriso dos cidadãos portugueses. Neste artigo, vais descobrir algumas curiosidades sobre o 25 de abril de 1974. A PRIMEIRA DATA PENSADA PARA A REVOLUÇÃO FOI 25 DE ABRIL? Já outra tentativa de golpe tinha sido aplicada, mas sem sucesso. Aconteceu a 16 de março de 1974, quando uma coluna militar havia saído das Caldas da Rainha com destino a Lisboa, e seria acompanhada pelas unidades de Lamego, Mafra e Vendas Novas. Mas o fracasso surgiu, porque uma rebelião em Lamego fez com que os restantes não quisessem arriscar. A missão foi abortada quando os militares já estavam em Santarém e, quando regressaram às Caldas da Rainha, acabaram por ser detidos. QUAL FOI O SINAL PARA O AVANÇO D

Salgueiro Maia

Por Marta Borge Fernando José Salgueiro Maia, nascido a 1 de julho de 1944 em Castelo de Vide, nome que ficou eternizado na História de Portugal, desempenhou um papel crucial na Revolução dos Cravos, ocorrida em 25 de abril de 1974 e que pôs fim à ditadura em Portugal. O capitão Maia destacou-se como comandante da coluna militar que marchou até Lisboa, desempenhando um papel crucial na deposição do regime autoritário de Marcelo Caetano. Graduou-se na Academia Militar, em 1961, evidenciando a sua competência como oficial do Exército. A sua atuação, na Revolução dos Cravos, foi marcada por uma postura pacífica e firme, evitando o derramamento de sangue durante a transição para a democracia. Após a revolução, Salgueiro Maia continuou a servir nas Forças Armadas, contribuindo para a consolidação do novo regime. A vida de Salgueiro Maia foi tragicamente interrompida a 4 de abril de 1992, quando faleceu aos 47 anos devido a um tumor. A sua morte prematura privou Portugal de uma figura que po

25 de abril, ontem hoje e sempre!

  P or Íris Rocha Os dias de hoje não têm nada a ver com os dias antes do 25 de Abril. Muitas pessoas criticam o governo e a situação de Portugal atualmente, mas alguns não fazem ideia que, antes da revolução do 25 de Abril, a vida das pessoas, o governo e os direitos que as mesmas tinham eram completamente diferentes de hoje. Portugal vivia sob o regime autoritário do Estado Novo, liderado por Salazar e depois por Marcelo Caetano. Este período é muitas vezes chamado de "Salazarismo", devido à figura central de Salazar na formação e manutenção desse regime. Este regime não era bom, pois as pessoas não tinham qualquer liberdade de expressão. Existia a censura e repressão política, que controlava a população e tentava silenciar qualquer voz discordante, fazendo a PIDE perseguir ou, em casos extremos, prender as pessoas. Os direitos civis e as liberdades individuais eram severamente restringidos, a guerra colonial, com seus custos humanos, económicos e oposição crescente, foi um

Manter Bem Vivo o Cravo

No dia 19 de abril a nossa escola recordou o dia que, há 50 anos, mudou para sempre a história de Portugal, o 25 de abril de 1974. Meio século poderia fazer esquecer às novas gerações todo o significado desta Revolução. Mas não. Os alunos do nono ano, na atividade "Liberdades de abril", dinamizada pela Biblioteca Escolar e os docentes das disciplinas de história e educação visual recriaram com vídeos, declamações de poemas, discursos e cartazes, este dia, que eles não viveram, nem já mesmo os seus pais, mas que reviveram nestas formas de expressão, juntando-lhe ainda uma pequena manifestação que, entusiasticamente, deu a volta à escola. Queremos que os valores daquela madrugada por muitos sonhada permaneçam na nossa sociedade, e que as novas gerações trabalhem para que o passado não volte na sua forma mais negra, transmitindo aos seus filhos esses mesmos ideais.

José Afonso

  Por Sara Correia José Manuel Cerqueira Afonso dos Santos, mais conhecido como José Afonso, ou Zeca Afonso, nasceu em 2 de agosto de 1929, em Aveiro. Filho de um juiz, desde cedo demonstrou interesse pela música, aprendendo a tocar diversos instrumentos, como guitarra e clarinete. Apesar da formação em Engenharia Agrónoma, a sua verdadeira paixão era a música e, pouco a pouco, foi-se dedicando totalmente a ela. Ao longo de sua vida, José Afonso foi muito mais do que um músico talentoso, foi um ícone da resistência contra o regime salazarista. A sua música tornou-se um instrumento de luta e de consciencialização social, abordando temas como a liberdade, a justiça social e a luta dos trabalhadores. Canções como "Grândola, Vila Morena"tornaram-se hinos da resistência contra a ditadura, especialmente durante a Revolução dos Cravos, em 25 de abril de 1974. Além de suas músicas de cariz marcadamente político e social, José Afonso também explorou uma variedade de estilos musicais,

Salazar - O Político Controverso

  Por Inês Simões António de Oliveira Salazar tornou-se líder em 1932, quando foi escolhido para ser o responsável pelas finanças do país. Rapidamente aplicou medidas para tentar resolver os graves problemas económicos. No entanto, a sua forma de liderar, que era bastante autoritária, e a criação do Estado Novo, um tipo de regime com muito controlo do governo, geraram muita discussão. Durante o seu longo tempo no poder, que durou até 1968, Salazar consolidou o seu controlo total de toda a vida do país, limitando a liberdade das pessoas, controlando o que era dito na imprensa e governando de uma forma muito rígida, ditatorial. Durante esse longo governo, a nível internacional, Portugal manteve-se neutro na Segunda Guerra Mundial, mas teve problemas nas suas colónias africanas. A Guerra Colonial, com lutas pela independência em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, foi um dos momentos mais difíceis do governo de Salazar. As tensões entre o governo autoritário e os movimentos que queriam ind

Simone Biles - A Ginasta que Desafia a Gravidade

  Por Inês Simões Nascida a 14 de março de 1997, Simone Arianne Biles é uma ginasta norte-americana que conquistou o mundo com a sua incrível habilidade e determinação nos exercícios de solo, trave, barras assimétricas e salto. Criada em Spring, no Texas, Simone começou a destacar-se no mundo da ginástica desde muito jovem. Aos seis anos, foi descoberta por um treinador enquanto brincava num centro de treino local. Desde então, a sua jornada no desporto tem sido marcada por sucessos notáveis. Simone Biles entrou para a equipa olímpica dos Estados Unidos em 2013, e desde então tem sido uma força imparável. Ganhou quatro medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, conquistando o coração do público com o seu carisma e a sua habilidade técnica única. Além do seu talento nas competições, Simone também é conhecida pelo seu ativismo e defesa da saúde mental dos atletas. Em 2021, durante os Jogos Olímpicos de Tóquio, retirou-se de algumas competições para priorizar a sua sa

Mensagens de Amor em Inglês

Por Luísa Mateus Aproveitando a comemoração do dia dos namorados, dia 14 de fevereiro, a nossa escola propôs aos alunos que desenvolvessem diversos trabalhos criativos e participassem em atividades e concursos sobre o tema. O grupo de inglês do 3.º ciclo, este ano, propôs que produzissem postais alusivos à data com mensagens escritas em língua inglesa. Entre muitos trabalhos, foram escolhidos dois vencedores das alunas Inês Beirão, 7.º C e Margarida Jesus, 7.º F. Parabéns às vencedoras pela criatividade e empenho. ... ...

Não se esqueçam do teatro

Por Íris Rocha O teatro tem o poder de entreter, provocar reflexão, promover empatia e criar conexões humanas profundas, oferecendo uma experiência cultural enriquecedora. Forma de expressão artística que nasceu na Grécia Antiga, onde ocorria em anfiteatros ao ar livre, com atores usando máscaras e coros, teve a capacidade de se adaptar e recriar até aos dias de hoje. Hoje em dia as pessoas não dão tanto valor ao teatro como há algum tempo atrás, mas foi ele que influenciou profundamente a arte, o desenvolvimento cultural, a filosofia e o pensamento crítico. Nele e a partir dele nasceram o cinema e a televisão, contribuindo para a cultura popular acessível a toda a sociedade. Do teatro grego à contemporaneidade, a evolução do palco reflete a sociedade em cada época. De Sófocles a Shakespeare, a dramaturgia moldou eras. O Renascimento revitalizou-o e o século XX trouxe inovações a par com o desenvolvimento tecnológico. O teatro moderno explora diversidade, tecnologia e interação, unind

Lavinya Pereira

  Por Inês Félix Lavinya Pereira, aluna do 7.ºA, foi uma das alunas mais participativas no "Chá com Beijinhos", atividade da Biblioteca Escolar desenvolvida em fevereiro para todas as turmas de 7.º ano. Tendo o  bolo da Lavinya ganhado a nomeação de "O Melhor Bolo de Amor do Mundo", de 2024, por essa razão, e porque tendo vindo do outro lado do oceano depressa se integrou e soube selecionar e aproveitar alguns dos muitos desafios que a escola proporciona, fomos entrevistá-la. Começamos com perguntas bem simples para te conhecermos um pouco melhor. A primeira pergunta é: onde nasceste? Eu nasci no Brasil, em Governador Valadares, no Estado de Minas Gerais. Há quanto tempo estás em Portugal? Vim no dia 25 de setembro vai fazer cinco anos. Encontraste alguma diferença entre as pessoas daqui e as pessoas lá no Brasil? Uma das principais diferenças foi a vizinhança. No Brasil, por mais que o bairro seja perigoso, eu acho que as pessoas saem mais à rua para conviver uns c

Eco Game no Dia do Eco-Escolas

Por Luísa Mateus Como forma de dinamizar atividades que promovam a consciência ambiental e o conhecimento do Projeto Eco-Escolas, no dia 19 de abril realizou-se o Eco Game, um peddy paper com recurso a uma aplicação de telemóvel previamente instalada pelos alunos. A atividade envolveu grande número de equipas que, entusiasticamente, foram vencendo etapas e questões, cumprindo um percurso por toda a escola no mínimo tempo possível. Além dos professores dinamizadores, a Sónia Rito, do 7.º B, ajudou também à implementação da atividade. Foi dinâmico e divertido. As duas equipas vencedoras foram: 1.º: " Ecológicos " do 6.ºI (Mariana Branco, Tiago Branco, Éder Fragoeiro e Miguel Carreiras); 2.º: "B acalhau com natas " do 8.ºD ( João Guedes, David Ribeiro e Lucas Ribeiro). Parabéns aos vencedores! ... Imagem: Desenho de Afonso Ramos (6º ano)

Tudo é Rio

Por Mariana Galego O rio vive para sempre, sobrevive às secas e aproveita as cheias para se refrescar. O rio é amigo, leva os destroços da humanidade consigo. Dá um pouco de si aos animais e não exige nada em troca. O rio transmite paz, traz calmaria e é sempre eficaz. Leva tudo consigo. Sem nunca reclamar. O rio mostra-nos a importância de amar. Porque até o rio quando ferido se retrai, desaparece por inteiro até se voltar a sentir completo. O rio é abrigo, o rio é lar. Está sempre contigo. Mesmo quando achas que te vai abandonar. O rio é apoio. E mesmo sem olhos, a tua alma consegue observar. O rio é tudo sem ser nada. É tempestade em copo de água. É um navio que desapareceu e foi encontrado. Todos somos rio sem nenhum de nós o ser. Foto de  kazuend  na  Unsplash

Museu de História Natural - Londres

Por Afonso Martins O Museu de História Natural, em Londres, é fascinante! Leva-nos numa viagem no tempo, até à pré-história, ao tempo em que os répteis gigantes dominavam a Terra. O museu é repleto de fósseis, os esqueletos dos dinossauros, que mostram aproximadamente o tamanho, a estrutura, até o tipo de alimentação deles. No seu interior somos recebidos logo por esqueletos gigantes, acompanhados de brincadeiras interativas e informações detalhadas: educativas e interessantes para todas as idades. Há várias áreas diferentes no museu, conforme o tipo dos dinossauros, por exemplo: voadores, aquáticos, terrestres, entre outros. Mas, o museu não aborda apenas dinossauros. Lá também podemos encontrar várias réplicas de animais que existem atualmente. Ao entrar no museu percebi que aquelas criaturas são ainda mais magníficas do que eu pensava. Há tanto para descobrir sobre os dinossauros, até sobre os animais de hoje em dia, os que vivem no fundo dos mares, nas maiores florestas…, há criatu