Por Marta Borge A Revolução dos Cravos, em Portugal, em 1974, foi marcada pela importância que desempenhou na queda do regime autoritário. Os símbolos, especialmente o cravo vermelho, emergiram como poderosas ferramentas de expressão e resistência pacífica. O gesto simbólico de soldados e civis colocando cravos nas armas dos militares transmitiu uma mensagem de união e solidariedade, reforçando a determinação em busca da liberdade. O cravo, com sua cor vibrante, tornou-se o ícone visual da revolta, representando não apenas a não violência, mas também a esperança de uma mudança positiva. Esse símbolo transcendeu as barreiras linguísticas, conectando pessoas em torno de um objetivo comum: a queda do regime autoritário. A força dos símbolos durante a Revolução dos Cravos vai além do seu significado visual. Eles encapsularam a resistência popular, transformando-se em instrumentos de comunicação não verbal que uniram os cidadãos na luta por uma sociedade mais livre e justa. Assim, os símbol
P or Íris Rocha Os dias de hoje não têm nada a ver com os dias antes do 25 de Abril. Muitas pessoas criticam o governo e a situação de Portugal atualmente, mas alguns não fazem ideia que antes da revolução do 25 de Abril, a vida das pessoas, o governo e os direitos que as mesmas tinham eram completamente diferentes de hoje. Portugal vivia sob o regime autoritário do Estado Novo, liderado por Salazar e depois por Marcelo Caetano. Este período é muitas vezes chamado de "Salazarismo", devido à figura central de Salazar na formação e manutenção desse regime. Este regime não era bom, pois as pessoas não tinham qualquer liberdade de expressão. Existia a censura e repressão política, que controlava a população e tentava silenciar qualquer voz discordante, fazendo a PIDE perseguir ou, em casos extremos, prender as pessoas. Os direitos civis e as liberdades individuais eram severamente restringidos, a guerra colonial, com seus custos humanos, económicos e oposição crescente, foi um