Foto retirada do Instagram do atleta Rui Bragança.
Como praticante de taekwondo, posso dizer que gosto, mas existem pessoas que acham as artes marciais violentas.
O taekwondo é uma arte marcial (de combate) sul-coreana. Desde o ano 2000 que está integrado nos jogos olímpicos.
A meu ver, as pessoas deviam ser capazes de se defenderem. Eu sei defender-me, ou, pelo menos, penso que sim. Se alguma vez me atacassem na rua, existem dois cenários possíveis, ou congelaria e não fazia nada, ou dava de volta e defendia-me.
Com a COVID, infelizmente, não têm havido muitas competições. Há dois anos atrás (antes da COVID), eram competições aqui, ali, mas agora nem uma; quer dizer, em novembro houve o 15º Europeu de Taekwondo cá em Portugal onde fui voluntária para ajudar com as coisas da organização.
O taekwondo parece uma arte complexa, porém, quanto mais nos aplicamos em aprender, mais começamos a perceber que não é tão complexa como pode parecer.
Por exemplo, tenho um exame de cinturão - próximo - e tenho que saber um monte de nomes estranhos como mejumeok naeryochigi ou hansonal montongue bakatemaki.
Também existem cinco princípios que eu sigo desde que entrei no taekwondo, que são: a cortesia, a integridade, a perseverança, o autodomínio e o espírito indomável. Mas além disso, o taekwondo é fixe e acho que as pessoas deviam dar o benefício da dúvida e experimentar esta arte marcial.
Tal como em várias modalidades desportivas, muitos jovens portugueses têm-se destacado internacionalmente. É o caso de Rui Bragança, nascido em 1991, em Guimarães e que tem um palmarés impressionante, em taekwondo: 22 medalhas de ouro, 11 medalhas de prata e 15 medalhas de bronze.
Foi com grande dedicação que atingiu este patamar, ao mesmo tempo que se formava em medicina.
Podes saber mais sobre o atleta na sua página oficial, clicando aqui.
Foto retirada da página oficial do atleta Rui Bragança.