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Feminismo, para que te quero?



Por Inês Félix e Marta Borge

Falar de feminismo não é uma novidade. Na verdade, é graças ao feminismo que as mulheres têm direito a coisas que hoje vemos como garantidas: votar, trabalhar, ter casa própria, ter direito ao divórcio, para dar só alguns exemplos.

Mas, de que se trata quando se fala de feminismo?

O feminismo é um movimento político que busca a igualdade de direitos entre homens e mulheres em diversos aspectos da vida: social, económico, político, cultural...

Este conceito surgiu no séc. XIX envolvendo lutas por direitos civis, políticos e económicos das mulheres.

Ao longo do tempo passou por 3 ondas:

- a primeira onda, que aconteceu entre os séc. XIX e XX, foi responsável pelo alcance do direito ao voto;

- a segunda onda, que ocorreu entre as décadas de 1960-70, abordava temas como igualdade no trabalho, direitos reprodutivos, mudança nas leis e políticas e consciência do sexismo na cultura e na linguagem;

- a terceira onda, que começou em 1990 e ainda está em marcha, introduziu conceitos como a interseccionalidade (a forma como o género, a origem, a cor de pele… influenciam a maneira como somos tratados), a diversidade de experiências, a apropriação do conceito de feminilidade e o ativismo nos média.

Este último conceito já está a originar uma quarta onda, em que o feminismo é abordado através de vídeos e posts nos meios de comunicação social. Esta onda será vivida pelas gerações futuras.