Por Marta Borge
A Revolução dos Cravos, em Portugal, em 1974, foi marcada pela importância que desempenhou na queda do regime autoritário. Os símbolos, especialmente o cravo vermelho, emergiram como poderosas ferramentas de expressão e resistência pacífica. O gesto simbólico de soldados e civis colocando cravos nas armas dos militares transmitiu uma mensagem de união e solidariedade, reforçando a determinação em busca da liberdade.
O cravo, com sua cor vibrante, tornou-se o ícone visual da revolta, representando não apenas a não violência, mas também a esperança de uma mudança positiva. Esse símbolo transcendeu as barreiras linguísticas, conectando pessoas em torno de um objetivo comum: a queda do regime autoritário.
A força dos símbolos durante a Revolução dos Cravos vai além do seu significado visual. Eles encapsularam a resistência popular, transformando-se em instrumentos de comunicação não verbal que uniram os cidadãos na luta por uma sociedade mais livre e justa. Assim, os símbolos desempenharam um papel fundamental na narrativa da revolução, proporcionando um meio poderoso de expressão e solidificação da aspiração coletiva por mudança.