Por Marta Borge
Fernando José Salgueiro Maia, nascido a 1 de julho de 1944 em Castelo de Vide, nome que ficou eternizado na História de Portugal, desempenhou um papel crucial na Revolução dos Cravos, ocorrida em 25 de abril de 1974 e que pôs fim à ditadura em Portugal. O capitão Maia destacou-se como comandante da coluna militar que marchou até Lisboa, desempenhando um papel crucial na deposição do regime autoritário de Marcelo Caetano.
Graduou-se na Academia Militar, em 1961, evidenciando a sua competência como oficial do Exército. A sua atuação, na Revolução dos Cravos, foi marcada por uma postura pacífica e firme, evitando o derramamento de sangue durante a transição para a democracia.
Após a revolução, Salgueiro Maia continuou a servir nas Forças Armadas, contribuindo para a consolidação do novo regime.
A vida de Salgueiro Maia foi tragicamente interrompida a 4 de abril de 1992, quando faleceu aos 47 anos devido a um tumor. A sua morte prematura privou Portugal de uma figura que poderia ter continuado a desempenhar um papel vital na consolidação democrática do país.
Apesar disso, o legado de Salgueiro Maia permanece vivo. Ele é lembrado como um herói nacional, um ícone da luta pela liberdade, cuja coragem e determinação foram fundamentais para moldar o destino de Portugal. Seu nome é reverenciado não apenas como um líder militar habilidoso, mas como um defensor incansável da democracia e dos valores que a Revolução dos Cravos representou para o povo português.