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O que Andamos a Ler

 "50 anos já lá vão”, dirá a geração que viveu a Revolução. Para os que vieram depois, não será uma memória, mas sim uma data que, além de ser feriado nacional, deverá ser uma data de perceção do antes e do depois, de reflexão do que ganhámos e do que podemos perder, se baixarmos os braços, pois a luta deverá ser diária.

Recomendamos três livros para ajudar na memória, no conhecimento, na reflexão, mas também no humor.

Para os mais pequeninos:

Romance do 25 de Abril; João Pedro Mésseder; Edit. Caminho

Este livro dedicado às crianças e jovens, ricamente ilustrado por Alex Gozblau, conta-nos a história de um menino chamado Portugal, que cresce e aprende, como todos os meninos, até se transformar num velhinho que muito sabe e viveu, mas que luta ainda para que o seu sonho de liberdade e democracia não morra.
Temos diversos exemplares na nossa biblioteca.

Para os mais crescidos:

25 de Abril - No Princípio era o Verbo; Manuel Fonseca, Nuno Saraiva; Edit. Guerra e Paz

Neste livro «redescobrimos as palavras de ordem, o alucinado desatino das palavras que varreu Portugal, evocando cartazes, os gritos das manifestações, as paredes e muros pintados.», tudo com muito humor e irreverência. Nele se recordam as frases e imagens (algumas não sendo para crianças...) que, ao ficarem na memória, também podem ser interpretadas por quem as viveu, ou aprendeu pelo que que lhe foi dado a conhecer. 
Temos um exemplar na nossa biblioteca.

25 de Abril de 1974, Quinta-feira; Alfredo Cunha; Edit. Tinta da China

Fotógrafo de todos os momentos daquele dia, é graças à lente deste fotojornalista que podemos recordar as expressões do povo e dos soldados, os gestos e as palavras de ordem de quem participou naquele dia histórico de 25 de abril de 1974.
Esta edição tem ainda textos originais de Carlos Matos Gomes, Adelino Gomes e Fernando Rosas, e intervenções de Vhils sobre imagens icónicas de Cunha - para a capa e separadores.