Por Sania Ferreira
Em novembro, eu e os meus colegas do 8.ºE tivemos a oportunidade de visitar a Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Assim que entrei na Fundação, a primeira coisa que me chamou à atenção foram os encantadores jardins, que fugiam aos padrões tradicionais, com os seus caminhos e lagos tranquilos.
Perto dos jardins fica o grande auditório. Foi lá que assistimos ao concerto comentado “Sonho de Uma Noite de Verão”. Foi a primeira vez que assisti a um concerto comentado. Gostei bastante da forma como a música de Felix Mendelssohn, interpretada pela talentosa orquestra e o conto de Shakespeare estavam tão conectados. Para além de ter sido a primeira vez que assisti a um concerto daquele género, também foi a primeira vez que estive num auditório que não era totalmente fechado. O fundo do palco, todo envidraçado, permitia ter uma ampla visão dos harmoniosos jardins.
Mais tarde visitámos o Centro de Arte Moderna, onde observámos instalações, esculturas e pinturas. O objetivo da nossa visita era perceber como estas obras estão relacionadas com a matemática, o que nos fez refletir sobre o quão presente esta disciplina está no nosso dia a dia. Não foi a minha atividade favorita, pois penso que poderíamos ter explorado mais esculturas e pinturas interessantes que o museu nos oferecia, em vez de nos focarmos tanto nos detalhes e suposições sobre a instalação de Leonor Antunes.
Após aprendermos mais sobre a matemática no nosso dia a dia, demos início à minha atividade favorita, “Fio da História”.
Vimos e analisámos artefactos repletos de história, pinturas e esculturas de artistas famosos, o desenvolvimento da fotografia desde a sua criação, no século XIX, até à atualidade, e muitos mais. No entanto, o que mais me cativou foram as pinturas e os seus significados implícitos, que foram desvendados através de simples perguntas que a guia nos fazia e que, sem elas, não seria tão fácil chegar à verdadeira intenção dos pintores.
Pessoalmente, nunca fui uma grande fã de História, mas este ano, comecei a interessar-me mais por ela. Visitar o museu Calouste Gulbenkian e observar todas aquelas relíquias foi o que faltava para começar a adorar estudar o passado.