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Mensagens

A mostrar mensagens de dezembro, 2020

25 anos da Escola Básica Carlos Ribeiro

  A Escola Básica Carlos Ribeiro completou, em outubro passado, 25 anos. Um número redondo de um percurso feito por muitos que ao longo de todos estes anos souberam construir um projeto do qual nos orgulhamos. Esta é uma data que queremos comemorar ao longo de todo o ano letivo, dentro do que nos é possível fazer face às restrições desta crise pandémica. Aos alunos, professores, auxiliares de ação educativa, técnicos administrativos que em algum momento estiveram ou estão connosco, muito obrigado pelo seu esforço, determinação e profissionalismo. PARABÉNS!!!

Prof. Maria do Carmo Branco - Entrevista

Por Matilde Matos e Carolina Mineiro Em outubro de 1995 era inaugurada a Escola Básica do 2º e 3º ciclos de Pinhal de Frades. Há 25 anos. Só bem mais tarde é que "ganhámos o patrono" e a escola passou a Escola Básica Carlos Ribeiro. Para comemorarmos estes 25 anos, entrevistámos a diretora do agrupamento, professora Maria do Carmo Branco . A nossa diretora tem 35 anos de experiência enquanto professora e 22 anos de experiência como diretora. Formou-se em Geologia, ramo educacional, em 1986, na Faculdade de Ciências de Lisboa. É autora de vários manuais escolares, entre os quais Ciências da Terra e da Vida  de 10º ano e Técnicas Laboratoriais de Biologia do Ensino Secundário . Que escola encontrou quando chegou aqui há dez anos atrás? Na verdade cheguei a este Agrupamento há 11 anos, no ano de 2009. Encontrei uma escola organizada, com profissionais muito empenhados e com muita vontade de aprofundar o importante papel que esta escola tem na comunidade em que se insere. Encont...

Doces Natalícios

Por Inês Firmino Olá! Hoje trago-vos ideias de receitas de Natal. Está quase a chegar esta época tão especial e ver a mesa repleta de doces natalícios é muito bom. Decidi fazer uma receita que adoro e que me lembra sempre o Natal:  Bolachas Natalícias . Que tal experimentares? Ingredientes: 4 ovos 300 gr de farinha de trigo com fermento 150 gr manteiga 1 colher de chá essência de baunilha 200 gr açúcar q.b. sal Como fazer: 1. Mistura os ovos, o açúcar e o sal com o batedor de varas até a mistura ficar branca. 2. Adiciona a farinha, a manteiga e a baunilha e mistura tudo. 3. Continua a amassar, com as mãos , até obter uma massa uniforme (toda igual). 4. Forma uma bola, tapa com um pano e leva ao frigorífico durante 30 minutos. 5. Liga o forno a 180 ºC. 6. Polvilha a mesa ou a bancada da cozinha (em pedra) com um pouco de farinha. 7. Estica a massa, com a ajuda de um rolo. Vai polvilhando com um pouco de farinha para a massa não se agarrar ao rolo. 8. Quando a massa estiver estendida...

10 minutos a Ler

Por Madalena Ribeiro e Carolina Ferreira Os “10 Minutos a Ler” começaram a meio de novembro. Todos os dias, 10 minutos, de segunda a sexta, às 8:00h ou às 14:00h, dependendo do teu horário. Durante todo o ano letivo, tens a tua sessão de leitura diária!  E claro: Não te esqueças de trazer o teu livro todos os dias! Como vais acabar por ler vários livros, de repente podes ficar sem saber o que ler. Então, nós temos algumas sugestões para ti! Os Mauzões Koisa Academia de Exploradores Se queres mais ideias de livros para ler, vai à página da Biblioteca “ 1 livro,pf! ”. Podes dirigir-te à biblioteca ou escolher o livro por videoconferência. Para isso basta marcares uma hora, por e-mail, através de apoio.biblioteca@aepinhalfrades.pt. Também gostámos muito quando a D. Carla foi à nossa sala com um carrinho CHEIO de livros para nos emprestar.

Nada é para sempre

Por Matilde Matos A música “ Nada é para sempre ” é o novo êxito de Diogo Piçarra e Vitor Kley. Esta música fala sobre a saudade e a aprendizagem com um relacionamento que não resultou. Esta música esteve no número 1 de êxitos em Portugal. Os artistas conseguiram estar no pódio graças à letra da música e principalmente graças ao videoclipe, que foi considerado por muitos, um videoclipe bastante criativo e inovador. O videoclipe desta música precisava ser criativo, já que os dois artistas moram em países diferentes (Diogo Piçarra- Portugal; Vitor Kley- Brasil), mas a edição, a criatividade e a produção, superaram todas as expetativas.

Habibi

Por Carolina Mineiro O Now United , através de uma das suas mais recentes músicas, Habibi , apresentou o novo elemento do grupo. Nour Ardakani , tem 18 anos e veio para representar o Líbano, passando o grupo a ser constituído por 16 elementos. A Nour veio para ajudar a cumprir o objetivo deste grupo que é passar o amor, a felicidade e a positividade através da música e da dança, unindo as pessoas sem importar as diferenças entre as mesmas. A música “Habibi” aborda o tema do destino, considerando que o mesmo está pré determinado. O videoclipe foi gravado no Líbano, ou seja, no país de origem do novo elemento do grupo e mostra diversos lugares lindíssimos. Ao ouvir a música podemos perceber as influências da música árabe e mais propriamente da música libanesa. No fim da música, Nour explica o significado do nome da canção: “Não sei se sabem o que significa “Habibi” mas é alguém que é muito querido no seu coração” e dirigindo-se aos colegas do grupo acrescenta “Vocês são os meus Habibis!...

Uma vizinhança silenciosa

Por Filipa Gonçalves Não tenho muita idade, nem uma grande experiência de vida. Para falar a verdade, sou apenas uma adolescente. Desde pequena, sempre tive uma boa relação com os meus vizinhos. De manhã, ia ao padeiro, na rua da frente, ao senhor Júlio, comprar o pão e ele e a sua mulher sempre foram muito atenciosos. Voltava para casa e conversava com uma vizinha, a Manela, que chegava a ter vinte gatos, três cães e três tartarugas. O marido dela, o senhor Toni, estava sempre de volta do pomar ou dos carros. O senhor Daniel, o meu vizinho do lado, costumava jogar à bola comigo e o senhor António, da rua de baixo, juntava-se a nós. Ele tinha um lago com quatro carpas, dois cães e um papagaio. Às vezes, eu via o senhor António a falar com o papagaio. Hoje em dia, tenho mais vizinhos, mas não conheço ninguém. Têm muros altos e não saem de casa. O padeiro morreu e a sua mulher já não faz pão. A Manela e o Toni continuam de pé, como o senhor Daniel, mas não parecem os mesmos. Quando passo...

E-mailien

Por Marina Rosa Imagina que um E.T. visitava a nossa Terra e que enviava um e-mail para o seu planeta a relatar o que aqui tinha encontrado... Comandante Ashkebar para Comité Forças de Paz Inter-galáticas Relatório T5KUYTH-JI A vida na Terra é bastante diferente da vida em Syrius. Os terráqueos não desenvolveram ainda a telepatia nem a consciência coletiva inter-galática. Têm hábitos estranhos impostos pelo jugo social a que se submetem mas são inconformistas, ao contrário de nós. Adoram a natureza mas estão constantemente a destruí-la. Têm pensamentos altamente criativos mas fazem a sua vida de forma repetitiva e monótona. Pensam o bem mas fazem muitas vezes o mal. Ainda não consegui descodificar muito bem o que são sentimentos. Eles riem e choram, alegram-se e entristecem-se facilmente. São seres muito complexos e difíceis de analisar e de telepatisar. A vida na Terra está a tornar-se caótica. Os terráqueos andam de máscara, são obrigados a manter distanciamento social e a higienizar...

As Marias

  Por Juliana Ribeiro Ah! As Marias da vida sempre atarefadas, trabalham, estudam, cozinham, arrumam, mas nem damos conta, e quando passam na rua só vemos um diamante que passou horas a polir-se para enfrentar o ódio, a discriminação e o desrespeito. Quando as Marias cruzam caminho com os Antónios é que as coisas ficam feias! É que os Antónios parecem lobos a observar um rebanho de ovelhas e saltam logo os “elogios” e os “piropos” sobre os seus corpos, a maquilhagem e a roupa.  Se não for na rua, é em casa que as Marias ouvem estas “opiniões”: “Maria, não te vistas assim que pareces alguém que está a pedir!”, “Ó Maria, pareces um palhaço com isso na cara. Tira já isso!”  Já não chegava o físico para as Marias se preocuparem, agora as suas ações e o seu carácter também são um problema, pois, aparentemente, existem profissões e comportamentos adequados às Marias. Uma Maria deve: ficar em casa a cuidar dos filhos e do marido, aspirar, limpar, arrumar, cozinhar, criar e ...

Da minha janela...

  Por Amélia Costa, Sílvia Junqueira, Sónia Pinto e Rosa Pereira "Da minha janela" foi um dos temas propostos como exercício de escrita criativa de uma formação que alguns dos nossos professores frequentaram nos meses de setembro e outubro. Este texto foi escrito a "quatro mãos", quatro textos que, à posteriori, foram unidos pela professora Rosa Silva... Da minha janela... Sábado. 07:17 da manhã. Mais um sábado de trabalho. Que inferno! Mas quando conseguirei descansar? Este excesso de trabalho está a sugar-me a réstia de vida! Vida? Mas que vida? O silêncio, deste lar de 5, a um sábado de manhã, diz-me que não tenho vida! Sentada ao computador, desvio o meu olhar para a esquerda, onde junto à vidraça de uma janela alta e luminosa (hoje, porque ontem estava cinzentona…) vejo a minha orquídea, oferecida pelos meus filhos no Dia da Mãe; já teve melhores dias, a orquídea, agora parece pouco a pouco, preparar-se para outros tempos, mais frescos… avanço o olhar e observo...

Sogranora - Entrevista

Por Mariana Gonçalves e Ana Caliço Entre os muitos projetos musicais e novas e boas vozes que têm surgido no panorama da música nacional, quisemo-nos encontrar com os  Sogranora , uma banda de gente jovem, aqui mesmo do Seixal. A banda foi formada em 2017 pelo Tomás Andrade (guitarra e coros), o Ricardo Sebastião (guitarra, teclados e voz), Vasco Gomes (bateria e coros) e o Gonçalo Garcia (baixo e coros), que entretanto acabaria por abandonar o projeto. Estivemos à conversa, por vídeo conferência, com o Ricardo Sebastião . CP: Como se conheceram os elementos dos Sogranora? R:  Nós conhecemo-nos no basket. Portanto, eu, o Tomás e o Vasco jogámos basket no Seixal e foi aí que nos conhecemos. Um dia, perguntei a um deles se não era fã do John Mayer, que é um artista de quem nós gostamos bastante. E ele disse: “ah! ya sou” e não sei quê... e falámos um bocado. Este era o guitarrista que conhecia o baterista. Eu também o conhecia mas não sabia que ele tocava bateria. Juntámo-nos a...

Compras da Semana

  Por Sara Cerqueira Faço as minhas compras e dirijo-me à caixa. Desinfeto as minhas mãos enquanto aguardo na fila para pagar. Olho para o carrinho da frente e começo a contar quantos iogurtes o senhor de barbas brancas tinha tirado da arca frigorífica mesmo no corredor ao lado do nosso. Segundos depois, monta-se o terror. Ouço aqueles monstrinhos da nova geração a gritar pela mãe, desesperados por um brinquedo novo, ouço a conversa sobre a ementa do almoço das tias do café que vem sempre acompanhada de uma bela fofoca, ouço o barulho irritante da caixa a passar a quantidade absurda de latas de salsichas que o senhor Jaime decidiu comprar e a senhora das saias largas a reclamar que lhe passaram à frente na caixa 2. E assim a confusão continua. E fico nisto durante minutos, que parecem uma eternidade, só para poder alimentar aqueles dragões famintos que vivem lá em casa. Chega a minha vez. Pago e volto para o carro com três enormes sacos pesados nas mãos. Ligo o carro e ouço Bruno M...

A nova realidade

Por Leonor Bento Saio de casa, já atrasada, entro no carro. Estou a ir para a escola, quando penso, “a máscara?”. Volto para trás para ir buscar aquela que hoje é a nossa “sombra”. Não vivemos dias fáceis e as medidas impostas pelo governo também não ajudam. Ficar em casa, ao fim de semana, começa a ser hábito. Já não há almoços, já não há passeios, na verdade, já não há vida como antes. Os domingos eram dias de festa. A família à volta da mesa, a comer aqueles grelhados feitos pelo avô Luís. Avô? Pois é, ainda o tenho! Temo todos os dias que o possa perder. Se assim for, a última imagem que tenho dele é com um pano a tapar o lindo sorriso que tem. A avó? Todos os dias me liga a dizer que tem saudades. Sente a sua casa vazia, por não me ter lá a cantar enquanto cozinha. Implora que lhe mandemos uma foto todos os dias, para que possa ver que estamos felizes e que ainda sabemos sorrir quando a vemos.  Sorrir? O que é isso, na cabeça daqueles que nascem sem saberem que os pais não são...